A reabertura será gradual, com foco em atividades físicas ao ar livre, sem aglomerações e com mensagem para o visitante se movimentar.
Desde o dia 9 de julho, uma das atrações turísticas mais concorridas do Brasil já pode ser visitada: o Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro. A retomada das atividades está sendo feita de forma gradual, obedecendo a todas as medidas para garantir a segurança e a saúde dos visitantes. Entre as medidas adotadas, está a redução no número de visitantes e o distanciamento mínimo de dois metros entre as pessoas.
O acesso e a prática de voo livre na Pedra Bonita estarão autorizados, desde que sigam as recomendações para a entrada na unidade e a determinação do Plano de Retomada da prefeitura do Rio. A área do Parque Lage, que fica dentro do Parque Nacional da Tijuca, também reabre, porém, com a manutenção do fechamento de locais que permitem a concentração de pessoas, como a da rampa de voo livre e do casarão do Parque Lage, onde funciona a Escola de Artes Visuais (EAV). Já os cafés, bares, restaurantes e lojas funcionam normalmente.
Por enquanto, o acesso ao Cristo Redentor e o uso de cachoeiras, duchas, reservatórios, pequenas lagoas e a realização de confraternizações nas áreas abertas não são permitidos. O mesmo acontece com os mirantes e as áreas de convivência ao ar livre (os espaços para piquenique e churrasco, por exemplo). Para informar a população, o parque está todo sinalizado com cordões de isolamento nas áreas onde não estão permitidas a circulação. Nele também serão instalados banners com regras gerais para o funcionamento do parque. Também serão oferecidas orientações para as operadores de turismo que atuam nos limites da unidade de conservação.
Segundo informações do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pelo parque Nacional da Tijuca, a unidade de conservação carioca é a campeã de visitas no Brasil. Só no ano passado recebeu quase três milhões de pessoas. Desde março, a visitação aos parques nacionais e às demais unidades de conservação estava suspensa em função da pandemia do Covid-19.
Além do Parque Nacional da Tijuca, quatro outros parques brasileiros foram reabertos em junho. Caso do Aparados da Serra e da Serra Geral, no Rio Grande do Sul, e dos parques de Brasília (DF) e o de Foz do Iguaçu (PR).