Capital da província de mesmo nome, La Romana é a sétima maior cidade do país. Distante uma hora de Santo Domingo e a menos de 100 quilômetros de Punta Cana, é um dos destinos mais cobiçados pelos turistas. Não é para menos. Banhada pelo turquesa Mar do Caribe, é famosa pelas belíssimas praias de Bayahibe e as da Ilha Saona.
La Romana é ainda bastante concorrida pela sua natureza exótica e extremamente preservada e pelas atrações culturais, históricas e esportivas que concentra – oferece mergulho, pescaria e stand up paddle, além de campos de golfe (abriga os melhores de todo o Caribe), tirolesas e passeios a cavalo...
Rua em Altos de Chavón. Foto: Ministério do Turismo da República Dominicana
La Romana é possuidora de hipnotizantes postais. Los Altos de Chavón é um deles. Instalado no interior do chiquérrimo resort Casa de Campo, é uma réplica em pedra de um vilarejo mediterrâneo do século 16. Com projeto assinado pelo arquiteto italiano Roberto Coppa, começou a ser construído em 1979 e inaugurado, em 1981. Foi assim batizado devido ao Rio Chavón, que passeia entre as suas paisagens.
Já o luxuoso condomínio foi planejado originalmente para ser a residência da elite de funcionários do engenho canavieiro de La Romana. Com o passar do tempo, tornou-se no que é hoje: tem aproximadamente duas mil vilas particulares com casas que valem de 500 mil a 24 milhões de dólares, a maioria delas é a segunda residência de gringos e dominicanos ricos.
O Casa de Campo fica a menos de quatro quilômetros do centro de La Romana. Ocupa uma área de sete mil acres (mais de 28 quilômetros quadrados), por onde se espalham as vilas e as residências particulares, a marina, os campos de golfe e de outros esportes, as piscinas, os bares, os restaurantes, as lojas, o cinema, a Praia Minitas, Altos de Chavón...
Entre os destaques desta graciosa réplica de feudo medieval estão a Igreja St. Stanislaus e o anfiteatro em estilo grego que possui capacidade para acomodar até cinco mil pessoas e que foi inaugurado em 1982 com um show de Frank Sinatra e Carlos Santana. O ingresso para visitar Altos de Chavón custa 25 dólares.
O resort é banhado pela Praia Minitas. Possui ainda marinha, o campo de golfe Diente de Perro que atrai golfistas do mundo todo e o Museu Regional de Arqueologia Altos de Chavón, com seus mais de três mil artefatos pré-colombianos dos tainos, a etnia que vivia no país à época da descoberta do país por Cristóvão Colombo.
La Romana guarda ainda um dos principais pontos de ecoturismo da República Dominicana: o Parque Nacional del Este, com rica e diversificada fauna e flora. No parque, encontra-se a Ilha Saona, objeto de desejo dos turistas devido à beleza surreal de suas praias permeadas por palmeiras. Para chegar até ela, é preciso embarcar em um tour partindo de Punta Cana ou de Bayahibe.
O trajeto é feito em catamarã ou em lanchas rápidas (as agências também oferecem roteiros para a vizinha Ilha Catalina. As lanchas chegam em 20 minutos. Os hotéis da região oferecem os tours aquáticos. E, quem preferir, pode contratar o passeio por conta própria: lanchas independentes saem entre as 9h e 11h da prainha central de Bayahibe.
Uma das praias da Ilha Saona. Foto: Ministério do Turismo da República Dominicana
Charmosa e praticamente se deserta, a Ilha Saona é circundada de praias de água translúcidas e areia fina e branquinha (consideradas como as melhores do país para o mergulho). Não tem nenhum resort, hotel, pousada, restaurante ou loja. Em compensação, além dos irretocáveis cenários naturais, abriga La Palmilla, uma piscina natural de águas cristalinas e, dependendo da época do ano, repleta de estrelas-do-mar.
La Palmilla, a piscina natural de águas cristalinas. Fica no trajeto rumo a Ilha Saona.
Com clima quente o ano todo e temperatura médiaem torno de 26,3 graus, Bayahibe localiza-se a menos de duas horas de carro da capital Santo Domingo e a 16 quilômetros a leste de La Romana.
Bayahibe: um dos pontos de partida do tour a Ilha Saona. Foto: Ministério do Turismo da República Dominicana
Antigo vilarejo de pescadores fundado em 1874, tem costa permeada por coloridos corais e habitada por navios naufragados que podem ser explorados em passeios de mergulho e snorkel. Restaurantes, bares, hotéis, escolas de mergulho e barraquinhas de artes e artesanato se revezam pelas ruas da animada cidade caribenha. É só ir e desfrutar!
SERVIÇO
Casa de Campo: Carr La Romana, Higuey, La Romana 22.000, tel. + 1 866 818 4966, República Dominicana.
A jornalista Fabíola Musarra viajou a República Dominicana a convite do Ministério do Turismo do país.